6 Dicas Fundamentais

para você Economizar

com a Manutenção

de Empilhadeiras




Muitos dos problemas que as empilhadeiras apresentam poderiam ser evitados se as manutenções periódicas fossem levadas a sério, evitando paradas indesejadas, altos custos operacionais e a redução do consumo e desempenho do equipamento.


O problema é que, assim como acontecem com automóveis e caminhões, muita gente ainda não dá a devida atenção e importância a realização de manutenções periódicas. E como diz o velho ditado: quando não se investe em manutenções periódicas, se gasta muito mais com as corretivas. Portanto, acompanhe algumas dicas e benefícios da manutenção periódica de sua empilhadeiras.



7 benefícios da manutenção periódica

Dentre os benefícios de você seguir criteriosamente as orientações de manutenção programadas (preventivas), podemos citar pelo menos sete:


1) Prolongar a vida útil das peças e do equipamento;

2) Reduzir o consumo, uma vez que velas e filtros e regulagens do sistema de gás, por exemplo, vão refletir diretamente na economia;

3) Detectar possíveis falhas ainda não aparentes – que inclusive podem envolver a segurança das operações;

4) Garantir maior disponibilidade do equipamento – já que as manutenções corretivas demandam mais tempo e não são programadas;

5) Quem se programa, faz mais com menos. É mais produtividade economia para a sua empresa;

6) Seu operador não ficará ocioso, máquina parada é operador parado sem produzir;

7) Desenvolvimento da “cultura sou dono”. Com o acompanhamento periódico de manutenção o usuário/ operador desenvolve este senso de zelo e cuidado. 





Quando fazer a manutenção do equipamento?


Na maioria dos casos, a recomendação é que as manutenções em empilhadeiras sejam feitas a cada 250 horas – entretanto, isso depende do equipamento e da orientação do fabricante (fator mais importante) e também de um estudo de fatores, que leva em conta: tipo de operação, quantidade de operação, severidade do ambiente, tipo e classe de máquina e do tipo e qualidade dos insumos utilizados.





Fique atento as dicas!


Os itens a serem observados na manutenção periódica da empilhadeira variam de acordo com o equipamento. Para as máquinas à combustão, os principais itens são: troca de óleos e filtros, limpeza e lubrificação dos componentes, ajustes e regulagens no sistema de gás, regulagens nos componentes da torre, verificação e medição de desgastes de garfos, pneus, e itens de segurança. Já para as empilhadeiras elétricas: a limpeza, lubrificação dos componentes, troca de óleo, limpeza correta nos componentes eletrônicos e elétricos, verificação e medições de baterias e carregadores, são os itens indispensáveis nas manutenções.





1) Os fluídos e o óleo estão em dia?

A medida que o operador faz uso da empilhadeira, é importante que ele acompanhe as condições dos fluídos hidráulicos e de transmissão e água das baterias. O ideal é que essa conferência faça parte da rotina de uso da empilhadeira, seja ela diária, semanal ou mensal. Assim, antes que o operador utilize a empilhadeira, é importante que ele certifique e mantenha os bons níveis desses itens.


As empilhadeiras utilizam os mesmos óleos de veículos automotivos - ou seja, não há necessidade de se utilizar um lubrificante feito exclusivamente para o equipamento, pois os automotivos atendem plenamente as exigências de lubrificação da máquina. No entanto, é preciso ficar atento ao tipo que será utilizado, conforme listamos abaixo.







Existem três tipos de lubrificantes:


• Minerais: O óleo mineral possui uma pequena combinação de aditivos e é obtido por meio do refino do petróleo. São mais baratos e atendem apenas as exigências dos motores mais antigos, e por terem uma durabilidade menor, as trocas são feitas com maior frequência. Este tipo de óleo não é indicado para empilhadeira por apresentar pouco desempenho e capacidade de proteção, se comparado aos modernos lubrificantes sintéticos.


• Sintéticos: Esses óleos, como o próprio nome diz, são fabricados e obtidos por meio de reações químicas. Por serem totalmente desenvolvidos em laboratório e de forma controlada, já são projetados para necessidades específicas.


• Semissintéticos: Este é o óleo mais indicado para empilhadeiras – pois durante a sua produção ele emprega tanto as qualidades do mineral como a do sintético - sendo de ótima qualidade e de custo mais acessível que os sintéticos.





Jamais misture lubrificantes!


Sabe aquela história de completar o óleo em vez de trocá-lo? Além de não ser indicado, há uma observação importantíssima para a saúde dos componentes e peças: você não deve misturar lubrificantes. A principal razão para não completar o nível de lubrificante da vareta com um produto diferente, é que os aditivos podem não combinar entre si – podendo, inclusive, anularem os benefícios um do outro. Marcas também não devem ser misturadas - mesmo que os lubrificantes tenham características iguais - pois cada fabricante de óleo utiliza aditivos próprios que podem ser diferentes.


Lembre-se: A má lubrificação pode ocasionar corrosão no motor, formação de borra, perda de eficiência do equipamento e aumento no consumo.



IMPORTANTE: Em última instância, caso você não encontre mais o óleo da mesma marca e precise trocar, siga essas dicas:


• Não deixe uma gota sequer do lubrificante antigo na vareta;

• Troque o filtro;

• Encha o cárter com o óleo novo até atingir o nível correto apontado na vareta.







2) Cuide da lubrificação de itens críticos

Nos modelos de empilhadeiras com recursos móveis, é fundamental que eles estejam sempre bem lubrificados. Confira os componentes que também demandam atenção. 


• Diferencial: Fique atento e dê atenção especial à lubrificação da coroa e do Pinhão. Geralmente, essa manutenção é feita a cada 1.000 horas.


• Mancais e cilindro: Os mancais da torre e os cilindros de inclinação devem ser engraxados com frequência – principalmente se o equipamento trabalhar em lugares com poeira ou outro tipo de sujeira.


• Eixo: O eixo direcional é outro componente que precisa ser engraxado com frequência - e assim como o mancal, se você operar em lugares com poeira a lubrificação deve ser mais frequente.


• Transmissão: Só quem já precisou fazer reparos na suspensão sabe a dor de cabeça e o prejuízo que isso dá. Portanto, muita atenção principalmente à lubrificação do conversor de torque do equipamento - pois é o componente com maior índice de atrito.






3) Fique atento aos sinais de alerta

Não é à toa que as empilhadeiras, principalmente elétricas, têm sensores com luzes indicativas e também os códigos de defeito. Esses sensores servem de alerta para caso aconteça de o equipamento não estar indo muito bem. Os operadores devem estar atentos a essas sinalizações, verificando-as para tomar as providências devidas imediatamente. Não as ignore para que problemas maiores não sejam acarretados à máquina.






4) Máquinas elétricas: cuide sempre da bateria

Você tem a prática de verificar se a bateria, que é o coração da empilhadeira - está carregada? Se o nível de água está correto?


Você sabia, por exemplo, que a bateria de uma empilhadeira elétrica é projetada para 60 mil ciclos de carga e descarga? Assim como no caso da verificação dos fluídos e do óleo, a frequência do carregamento da bateria vai depender do tipo de movimentação feita pelo operador.


Então, se o equipamento é utilizado todos os dias, mantenha um cronograma de carregamento diário. Verifique também se o nível de eletrólito está correto e acrescente água destilada se necessário. O ideal é que a cada cinco ou dez cargas normais faça-se uma equalização - o que pode ser chamado de carga de semana ou semanal.






5) Conte com o suporte de um técnico especialista


É indispensável o apoio de um técnico na manutenção de empilhadeiras. Devido à frequência das operações com o equipamento, podem ocorrer desgastes que só um profissional experiente em manutenção de empilhadeiras pode repará-los. Manutenções feitas por pessoas que não são especialistas, podem gerar sérios danos no equipamento. Realizar manutenções periódicas reduz drasticamente custos e paradas indesejadas do equipamento. 










6) Revise os pneus


De tempos em tempos, acompanhe o estado dos pneus da sua empilhadeira. Checar todos os dias a condições das rodas e pneus é uma tarefa que deve estar na rotina de trabalho. Pneus em más condições podem colocar em risco o operador, além de impactar na estabilidade da máquina.






Ao seguir essas dicas e ser pontual com a manutenção na empilhadeira, você vai perceber melhora no desempenho, economia de combustível e também aumento no índice de disponibilidade do equipamento – fator que influencia diretamente na economia e nos resultados das suas operações.

Esperamos que esse material tenha te ajudado.


Muito obrigado pela atenção!


Acompanhe-nos para mais dicas e informações.






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